segunda-feira, 25 de junho de 2012

BIOLOGIA 1º ANO

CÉLULAS VIRTUAIS

Ensinar Biologia Celular através de esquemas ligados à textos, imagens, sons e vídeos."Células Virtuais" é um software educacional que objetiva o complemento do ensino de biologia celular.

Acesse os links abaixo:


Objeto de aprendizagem:
http://143.107.180.237/cbme/interatividade/celulasvirtuais/index.html


Avalie a atividade:
https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dGd4eGk2MjFraTNPMjBTYVF3VndlS3c6MQ#gid=0


Verifique o que aprendeu:
http://www.sobiologia.com.br/jogos/popupJogo.php?jogo=CelulaAnimal

terça-feira, 10 de abril de 2012

EXERCICIOS - Lei de Coulomb

1. Duas cargas elétricas puntiformes de 5 x 10-5 C e 0,3 x 10-6 C, no vácuo, estão separadas entre si por uma distância de 5 cm. Calcule a intensidade da força de repulsão entre elas.
 
 
2. A intensidade da força entre duas cargas elétricas puntiformes iguais, situadas no vácuo a uma distância de 2 m uma da outra é de 202,5 N. Qual o valor das cargas?

3. Duas partículas de cargas de mesmo sinal, cujos valores são Q1 = 3,0 µC e Q2 = 4,0 µC, separadas no vácuo por uma distância d = 3,0 m.
a) Qual o módulo da força de interação elétrica entre essas partículas?
b) E se essa distância for reduzida para 0,30 m?




4. Calcule a distância entre duas partículas de cargas Q1 = 4,5 nC e Q2 = 12 nC sabendo que elas se atraem com uma força de intensidade F = 5,4 x 10-4 N.


5. Calcule a distância entre duas partículas de cargas Q1 = 5,0 pC e Q2 = 1,2 pC sabendo que elas se atraem com uma força de intensidade F = 9,0 x 10-12 N.




6. Duas partículas de cargas de sinais opostos, cujos valores são Q1 = 2,0 µC e Q2 = 6,0 µC, separadas no vácuo por uma distância de 1,0 m.
a) Qual a força de atração entre essas partículas?
b) E se essa distância entre elas for reduzida para 0,20 m?
c) E se for aumentada para 2,0 m?




7. Uma pequena esfera recebe uma carga de 40 µC e outra esfera de diâmetro igual, localizada a 20 cm de distância, recebe uma carga de -10 µC.
a) Qual a força de atração entre elas?
b) Colocando as esferas em contato e afastando-as 5 cm, determine a nova força de interação elétrica entre elas.


8. “Duas cargas elétricas Q e q de valores desconhecidos estão separadas por uma distancia de 2 m,  e repelem-se com uma força de 6 N”.
a) Qual o novo módulo da força F se a distância entre as cargas aumentasse para 4 m?
b) Qual o novo módulo da força F se Q duplicasse e q quadruplicasse?
C Qual o novo módulo da força F se a distância aumentasse para 8 m?

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Lei de Coulomb

Lei de coulomb
Charles Augustin Coulomb desenvolveu uma teoria que chamamos hoje de Lei de Coulomb. A Lei de Coulomb trata da força de interação entre as partículas eletrizadas, as partículas de mesmo sinal se repelem e as de sinais opostos se atraem.

O físico Charles Coulomb utilizou para estudar estas forças, um equipamento que ele mesmo desenvolveu. A balança de torção. Este equipamento consiste em um mecanismo que calcula a intensidade do torque sofrido por uma partícula que sofre repulsão.

Em muitos exercícios você pode encontrar o termo carga elétrica puntiforme, este termo se refere a um corpo eletrizado que tem dimensões desprezíveis em relação à distância que o separa de outro corpo eletrizado.

As cargas elétricas positivas são atraídas pelas cargas elétricas negativas e as cargas com mesmo nome se repelem, este não é um conceito difícil de entender e, já estudamos nos processos de eletrização.
A lei de Coulomb diz que a intensidade da força eletrostática entre duas cargas elétricas é diretamente proporcional ao produto das cargas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que as separa. Esta, porem, não é uma afirmação tão fácil de aceitar, por isso vamos observar a equação que a explica.
Onde:F é a força de interação entre duas partículas (N)
k é uma constante (N.m2/C2)
Q é a carga elétrica da primeira partícula (C)
q é a carga elétrica da segunda partícula (C)
d é a distância que separa as duas partículas (m)


É importante lembrar que utilizamos os módulos das cargas elétricas das partículas, ou seja, colocamos na fórmula apenas o valor numérico, sem o sinal (que indica o sentido do vetor) desta carga.

Podemos tirar algumas conclusões sobre a Lei de Coulomb observando a equação acima, que relaciona o valor da força elétrica de interação entre partículas eletrizadas com suas cargas elétricas e com a distância que as separa. A relação entre a força e as cargas é uma relação diretamente proporcional, ou seja, quanto maiores as cargas, maior será a força de interação. A relação entre a força e distância é uma relação inversamente proporcional, quando aumentamos a distância entre as partículas a força elétrica diminui.
Logo, temos duas conclusões importantes:

1) mantendo-se a distância entre os corpos e dobrando-se a quantidade de carga elétrica de cada um, a força elétrica será multiplicada por quatro.

2) mantendo-se as cargas elétricas e dobrando-se a distância a força elétrica será dividida por quatro.

A letra k representa uma constante de proporcionalidade que chamamos de constante eletrostática, está constante depende do meio onde se encontram as partículas estudas.

Para o vácuo k = 9 . 109 unidades do SI


A lei de Coulomb é o cálculo das forças de interação de duas partículas, sendo que essas forças de interação são iguais em módulo, ou seja, têm a mesma intensidade e direção mas, sentidos opostos.

Fonte: http://www.efeitojoule.com/2008/09/lei-de-coulomb.html

quarta-feira, 14 de março de 2012

Trabalho em grupo


         O RAIO é um exemplo de um fenômeno natural de que ocorre a ELETRICIDADE.

          Portanto, turmas 301, 302 e 303 e 304 reúnam-se em grupos de 4 a 5 componentes e façam um trabalho de pesquisa sobre este fenômeno natural de eletricidade:

- Definição de raio, relampago e trovão, e como estes se formam
- formação das descargas elétricas
- Classificação
- Dimensões de um raio
- Países ou regiões em mais ocorrem
- Pára-raios (função)
- curiosidades


O trabalho deverá apresentar (pelo menos):

- Capa
- Introdução
- Desenvolvimento
- Conclusão
- Referências Bibliográficas


Para digitar o trabalho utilizar:

- Margem: 3 cm para Superior e esquerda; e 2 cm para Inferior e Direita
- Fonte: ARIAL ou TIMES NEW ROMAN
- Tamanho da fonte: 12
- Cor da fonte: preto
- Espaçamento entre linhas: 1,5
- Justificar o texto


A   entrega dos trabalhos deverá ser feita pelos grupos até:

Turma 301 - 08/05/2012
Turma 302 - 08/05/2012
Turma 303 - 09/05/2012
Turma 304 - 11/05/2012

terça-feira, 13 de março de 2012

Exercícios

1. É dado um corpo eletrizado com carga de 6,4µC.
a) determine o número de elétrons em falta no corpo.
b) Quantos elétrons em excesso tem o corpo eletrizado com carga de – 16 x 10-9C

2. Quantos elétrons devem ser retirados de um corpo para que sua carga elétrica final seja de 4C?

3. Um corpo tem 3 x 1018 elétrons e 4 x 1018 prótons. Qual a carga elétrica do corpo?

4. Um corpo possui 2 x 1020 elétrons e 4 x 1020 prótons. Qual a carga elétrica do corpo?

5. Por que em dias secos o cabelo de uma pessoa fica eriçado quando ela se penteia?

6. Na experiência de eletrização por atrito entre a barra de plástico e a seda, a seda cede ou recebe elétrons?

7. Esfregando vigorosamente uma pequena esfera metálica entre os dedos ela ficará eletrizada? Explique.

8. Explique por que os metais são bons condutores de eletricidade.

9. Dispõe-se de quatro esferas metálicas idênticas e isoladas umas das outras. Três delas, A, B e C, estão descarregadas, enquanto a quarta esfera D, contem carga negativa Q. faz-se a esfera D tocar sucessivamente as esferas A, B e C. Determine a carga elétrica final da esfera D.

10. Um corpo A, com carga QA = 8 µC, é colocado em contato com um corpo B, inicialmente neutro. Em seguida, são afastados um do outro. Sabendo que a carga do corpo B, após o contato, é de 5 µC, calcule a nova carga do corpo A.

11. Responda as seguintes questões:
a) o que acontece a um corpo condutor eletrizado quando entra em contato com o solo?
b) por que não conseguimos eletrizar por atrito um corpo condutor, segurando-o diretamente com a mão?
c) os caminhões que conduzem combustível possuem uma corrente que vai arrastando pelo chão. Justifique a utilidade da corrente.

12. Duas cargas elétricas Q1 e Q2 atraem-se quando colocadas próximas uma da outra.
a) O que se pode afirmar sobre os sinais de Q1 e Q2?
b) A carga Q1 é repelida por uma terceira carga Q3, positiva. Qual é o sinal de Q2?

13. Determine a carga elétrica das substancias após serem atritadas:
a) vidro e algodão                                          d) lã e algodão
b) lã e ferro                                                    e) algodão e cobre
c) mica e seda

segunda-feira, 12 de março de 2012

Processos de Eletrização



      Eletrizar um corpo eletricamente neutro é tornar diferente o número de cargas positivas do número de cargas negativas. Isso só é possível acrescentando ou retirando elétrons do corpo, tendo em vista que as cargas positivas, das quais os prótons são os portadores, encontram-se no núcleo dos átomos sendo impossível movimentá-las. São três as maneiras pelas quais é possível eletrizar um corpo eletricamente neutro:
  • Eletrização por atrito
  • Eletrização por contato
  • Eletrização por indução


1. ELETRIZAÇÃO POR ATRITO

Ao atritarmos dois corpos de substâncias diferentes, inicialmente neutros, haverá a transferência de elétrons de um para o outro, de modo que um estará cedendo elétrons, ficando eletrizado positivamente, ao passo que o outro estará recebendo elétrons ficando eletrizado negativamente.

A eletrização por atrito é mais intensa entre corpos isolantes do que entre condutores, pois nos isolantes as cargas elétricas em excesso permanecem na região atritada, ao passo que nos condutores, além de se espalharem por todo ele, há uma perda de carga para o ambiente.

Vejamos uma experiência fácil de ser feita. Materiais, inicialmente, eletricamente neutros:
  • tubo de vidro (tubo de ensaio, por exemplo)
  • pedaço de lã
Procedimento: Esfrega-se vigorosamente o pedaço de lã no tubo de vidro, tomando o cuidado de fazê-lo sempre na mesma região.


Em seguida, separamos os dois e notamos que há, entre eles uma força de atração:



Isso se deve ao fato de a lã ter retirado elétrons do tubo de vidro, tornando-o eletrizado positivamente, enquanto ela eletrizou-se negativamente. Repetindo a experiência só que atritando um pedaço de lã com um pedaço de seda, notamos que a seda retira elétrons da lã, o que nos permite concluir que dependendo do material com o qual será atritada, a lã pode adquirir carga positiva ou negativa. Tal fato levou à elaboração de uma tabela denominada série triboelétrica, na qual a substância que se lê primeiro adquire carga positiva e a seguinte carga negativa.


Finalizando – Sempre que atritamos dois corpos de substâncias diferentes surgem, na região atritada, cargas elétricas de sinais opostos. – Tal fato é mais facilmente observável entre isolantes. – Na série triboelétrica, a substância que se lê primeiro eletriza-se positivamente.


NA ELETRIZAÇÃO POR ATRITO OS CORPOS SÃO ATRITADOS E FICAM CARREGADOS COM CARGAS IGUAIS, PORÉM COM SINAIS CONTRÁRIOS



2. ELETRIZAÇÃO POR CONTATO


Algumas vezes tomamos choque ao tocarmos a maçaneta da porta de um automóvel, ou um móvel de aço no qual não há nenhum tipo de instalação elétrica que pudesse justificá-lo. Esse fenômeno está relacionado com o processo de eletrização por contato. Consideremos uma esfera de metal eletrizada negativamente (esfera A) e uma outra esfera de metal eletricamente neutra (esfera B), como na figura abaixo.



Como o condutor A está eletrizado negativamente, todos os seus pontos estão com o mesmo potencial elétrico negativo ao passo que o condutor B tem potencial elétrico nulo, pois está eletricamente neutro.
Ao estabelecermos o contato entre ambos através de um fio condutor, haverá passagem de cargas elétricas (elétrons livres) num único sentido (corrente elétrica) pelo fio, pois uma de suas pontas estará com o potencial elétrico negativo de A e a outra com o potencial nulo, ou seja, haverá uma diferença de potencial elétrico (ddp) nos terminais do fio.
Os elétrons irão, espontaneamente, do menor potencial elétrico (negativo) para o maior potencial elétrico (nulo), ou seja, do condutor A para o condutor B.



A cada elétron que A perde, seu potencial elétrico aumenta. O condutor B, por sua vez, a cada elétron que ganha, tem seu potencial elétrico diminuído. Essa troca de elétrons continuará acontecendo enquanto houver diferença de potencial elétrico nos terminais do fio, isto é, enquanto os potenciais elétricos de A e B forem diferentes. Quando os potenciais elétricos se igualarem, dizemos que se atingiu o equilíbrio eletrostático e o condutor B, que antes estava neutro, agora está eletrizado, cessando a troca de elétrons. Como os potenciais elétricos finais são iguais, os dois condutores terão cargas elétricas de mesmo sinal e se forem esféricos, essas cargas serão diretamente proporcionais aos respectivos raios.





Caso os condutores tenham mesmas dimensões, suas cargas elétricas finais serão iguais.


Q'A = Q'B


Importante – Como só há troca de cargas elétricas entre os dois condutores, temos um sistema eletricamente isolado e dessa forma podemos aplicar o princípio da conservação das cargas elétricas.


Repetindo o processo com o condutor A eletrizado positivamente e B neutro.



Os elétrons livres irão, espontaneamente, do menor potencial elétrico (potencial de B = nulo) para o maior potencial elétrico (potencial de A = positivo).



Tudo se passa como se as cargas positivas tivessem migrado de A para B. Como o número de cargas positivas de A diminui, seu potencial elétrico também e como B passa a ter cargas positivas em excesso, seu potencial elétrico aumentará até que ambos se igualem. Atingido o equilíbrio eletrostático, as cargas finais de A e B terão mesmo sinal, pois seus potenciais elétricos serão iguais.



NA ELETRIZAÇÃO POR CONTATO OS CORPOS FICAM ELETRIZADOS COM CARGAS DE MESMO SINAL




3. ELETRIZAÇÃO POR INDUÇÃO

Podemos dividir esse processo em duas fases:

  • fase de indução eletrostática
  • fase de eletrização

A primeira fase de indução eletrostática, caracteriza-se pela separação de cargas positivas e negativas de um condutor provocada por outro condutor nas proximidades.
Para um condutor A, eletrizado positivamente, o potencial elétrico varia conforme o gráfico abaixo.


Se colocarmos um outro condutor B, inicialmente eletricamente neutro, entre os pontos X e Y, haverá movimento ordenado de cargas elétricas (corrente elétrica) no mesmo, pois entre dois de seus pontos há uma diferença de potencial (ddp). Essa corrente elétrica é formada somente por elétrons livres que irão, em movimento espontâneo, do ponto Y de menor potencial elétrico para o ponto X de maior potencial elétrico. Com a chegada de elétrons livres à região X, o potencial elétrico do ponto X diminui. Já na região de Y, as cargas elétricas dos átomos, que ali permanecem e que perderam elétrons livres (cátions), elevam o potencial elétrico de Y. Esse fenômeno ocorre até que os novos potenciais elétricos V'x e V'y dos pontos X e Y se igualem, atingindo o equilíbrio eletrostático.


Como o condutor B não recebeu nem cedeu elétrons, ele continua eletricamente neutro, apesar de ter sofrido uma separação de cargas e estar, dessa forma, polarizado. O condutor A, que provoca a indução, é denominado indutor e o condutor B, que sofre indução, é denominado induzido. Na fase de eletrização ligamos, através de um fio condutor (fio terra), qualquer ponto do condutor B (induzido) à Terra e observamos que ocorrerá novamente movimento ordenado de elétrons livres, pois entre esse ponto do condutor B (VB 0) e a Terra (V = 0) haverá uma diferença de potencial elétrico (ddp), até que seja novamente atingido o equilíbrio eletrostático, ou seja, até que o potencial elétrico de B se iguale ao da Terra.


 Apesar de agora o condutor B ter ficado eletrizado negativamente, pois recebeu elétrons da Terra, não podemos afastar o condutor A ainda. Devido ao excesso de cargas negativas em B, se o fizéssemos, seu potencial elétrico ficaria negativo e todos os elétrons livres recebidos da Terra retornariam a ela até que o potencial de B se anulasse e, dessa forma, ele retornaria à situação inicial (eletricamente neutro). Desfazendo a ligação com a Terra ainda na presença do condutor A (indutor), e em seguida afastando-o, o condutor B (induzido) estará agora eletrizado negativamente.
Ao final do processo, o induzido sempre se eletriza com carga de sinal contrário ao da carga do indutor.



NA ELETRIZAÇÃO POR INDUÇÃO O CORPO INDUZIDO SE ELETRIZARÁ SEMPRE COM CARGAS CONTRÁRIAS ÀS DO INDUTOR

 

3.1. Indução Total


Um caso particular de indução ocorre quando todas as linhas de força estão unidas ao indutor e ao induzido. Nesse caso dizemos que a indução é total e a carga induzida é igual, em quantidade, à carga indutora. A figura representa um condutor A, eletrizado, que foi colocado no interior de um outro condutor oco B, eletricamente neutro. Todas as linhas de força do indutor A estão unidas ao induzido B e sendo –Q a carga elétrica de A , as cargas induzidas em B serão +Q e –Q.



2. Condutor Neutro Sofrendo Atração Eletrostática



É possível um condutor A, eletricamente neutro, sofrer atração eletrostática devido à indução eletrostática.




O condutor B da figura induz uma separação de cargas no condutor neutro A, ficando, dessa forma, as cargas de sinais contrários mais próximas entre si do que as cargas de mesmo sinal, ou seja, a distância d1 entre as cargas de sinais contrários é menor que a distância d2 entre as cargas de mesmo sinal.
Pela Lei de Coulomb concluímos que a força de atração tem intensidade maior que a força de repulsão e o condutor A, mesmo estndo eletricamente neutro, é atraído por B.




Exercícios Resolvidos



01. (PUC-SP) Colocando um corpo carregado positivamente numa cavidade no interior de um condutor neutro, conforme a figura, a polaridade das cargas na superfície externa do condutor, bem como o fenômeno responsável pelo seu aparecimento, serão, respectivamente.

a) Negativa; contato.
b) Positiva; fricção.
c) Negativa; indução.
d) Positiva; indução.
e) Neutra, pois o condutor está isolado, pelo ar, do corpo carregado.
Resolução: O condutor irá sofrer indução eletrostática total, ficando com carga elétrica negativa na sua superfície interna e carga elétrica positiva na superfície externa.

Resposta: D


02. É possível atrairmos pedacinhos de papel com um canudinho de plástico, previamente atritado com flanela. Explique os fenômenos elétricos que permitem tal experiência se os pedacinhos de papel estavam eletricamente neutros.

Resolução: O canudinho de plástico, ao ser atritado na flanela, adquire carga elétrica. Os pedacinhos de papel absorvem umidade do ar, o que permite que, com a proximidade do canudinho eletrizado, sofram indução eletrostática, sendo, dessa forma, atraídos, mesmo continuando eletricamente neutros.


03. Dada a série triboelétrica: vidro – lã – algodão – enxofre, e estando inicialmente neutros, podemos afirmar que:
a) atritando vidro com enxofre, ambos adquirem cargas positivas.
b) atritando lã com algodão, ambos adquirem cargas negativas.
c) atritando vidro com algodão, o vidro adquire carga negativa e o algodão carga positiva.
d) atritando lã com enxofre, a lã adquire carga positiva e o enxofre carga negativa.
e) atritando vidro com lã, o vidro adquire carga negativa e a lã carga positiva.

Resolução: Na série triboelétrica, a substância que se lê primeiro fica eletrizada positivamente e a seguinte negativamente. A única alternativa em que as substâncias satisfazem essa propriedade é a alternativa D.
Resposta: D


04. Duas esferas condutoras idênticas A e B têm cargas elétricas respectivamente iguais a QA = – 4Q e QB = + 14Q. Quais serão suas cargas elétricas finais, após terem sido colocadas em contato?

Resolução: Sendo suas cargas elétricas finais Q’A e Q’B iguais, pois eles são idênticos (mesmas dimensões), e pelo princípio da conservação das cargas elétricas, temos:

Q’A + Q’B = QA + QB
Q’A + Q’B = – 4Q + 14 Q
Q’A + Q’B = + 10Q
Sendo: Q’A = Q’B
então: Q’A + Q’A = + 10Q
2Q’A = + 10Q
Logo: Q'A=Q'B=+5Q



Lei de Dufay


No século XVIII, o francês Charles François Dufay detectou a existência de dois tipos de cargas elétricas, as quais denominou de “vítrea” e “resinosa”, pois notara que um bastão de vidro atritado com seda adquiria carga elétrica diferente da carga elétrica adquirida por um bastão de resina atritado com lã. Mais tarde, Benjamin Franklin foi o primeiro a utilizar as palavras carga “positiva” para a carga “vítrea” e carga “negativa” para carga resinosa.
Dufay, nas suas experiências, concluiu que:



Este fato ficou conhecido como “Lei de Dufay”



Fonte: http://aulasparticulares.org/material-de-apoio/fisica/eletromagnetismo/processos-de-eletrizacao

       

Exemplos de Eletrização

     O link abaixo apresenta uma simulação do Objeto de Aprendizagem "Exemplos de Eletrização" realizado pelo LABVIRT -  Laboratório Didático Virtual, que é uma iniciativa da Universidade de São Paulo - USP, atualmente coordenado pela Faculdade de Educação.

     A animação mostra de maneira caricata, alguns objetos sendo eletrizados.

Condutores e Isolantes


CONDUTORES

     Os condutores de eletricidade são meios materiais que permitem facilmente a passagem de cargas elétricas. O que caracteriza um material como condutor é a camada de valência dos átomos que constituem o material. Camada de valência é a última camada de distribuição dos átomos. Em razão da grande distância entre essa última camada e o núcleo, os elétrons ficam fracamente ligados com o núcleo, podendo, dessa forma, abandonar o átomo em virtude das forças que ocorrem no interior dos átomos.
Esses elétrons que abandonam o átomo são chamados de “elétrons livres”. Os metais no geral são bons condutores de eletricidade, pois eles possuem os elétrons livres.

       Os materiais condutores têm larga utilização no dia-a-dia. São utilizados, por exemplo, nos fios condutores de eletricidade e na indústria de eletroeletrônicos, entre muitas outras utilizações. 

ISOLANTES

        Os materiais isolantes fazem o papel contrário dos condutores, eles são materiais nos quais não há facilidade de movimentação de cargas elétricas. São exemplos de materiais isolantes: isopor, borracha, vidro, e muitos outros. Esses materiais são assim caracterizados porque os elétrons da camada de valência estão fortemente ligados ao núcleo, não permitindo dessa forma que ocorra a fuga dos mesmos. Os materiais isolantes são largamente utilizados, assim como os materiais condutores. São utilizados, por exemplo, na parte externa dos fios, encapando-os para melhor conduzir a eletricidade.

Eletrostática

É a parte da Física que estuda as propriedades e a ação mútua das CARGAS ELÉTRICAS em repouso em relação a um sistema inercial de referencia.


ELETRIZAÇÃO

A eletrização de um corpo foi observada pelos gregos, por volta do século VI a.C., através da fricção entre o âmbar, que é uma resina vegetal fóssil, e peles de animais. Esse atrito produzia na resina a propriedade de atrair corpos pequenos e leves, como palhas, folhas secas e penas de aves. Em grego, âmbar é élektron. Foi a partir dessa palavra que surgiram os termos elétron, eletricidade e seus derivados.



CARGA ELÉTRICA (Q)


Há dois tipos de cargas elétricas: POSITIVAS (+) e NEGATIVAS (-). As cargas de mesmo sinal se repelem e as cargas de sinais diferentes de atraem.

Toda matéria que conhecemos é formada de moléculas. As moléculas são formadas de átomos, que são compostos por três tipos de particulas elementares: os prótons, nêutrons e os elétrons.


Os prótons são partículas com cargas positivas, os elétrons partículas com cargas negativas e os nêutros tem carga neutra.

Prótons e elétrons tem valores absolutos iguais.

A menor quantidade de carga elétrica encontrada na natureza é a do ELÉTRON, denominada CARGA ELEMENTAR (e)

e = 1,6 x10-19 C 

A unidade de medida adotada internacionalmente para a CARGA ELÉTRICA é o Coulomb (C)

O processo pelo qual um corpo se eletriza é semelhante ao de um átomo. Quando um corpo apresenta excesso ou falta de elétrons torna-se um corpo eletrizado.

A carga elétrica de um corpo eletrizado pode ser escrita sob a seguinte forma:

Q = n. e

Humor e Física - Eletricidade


 
 
 
 

Conteúdos Programáticos - 3º ano

1. ELETROSTÁTICA
- Eletrização, Condutores e Isolantes
- Processos de eletrização
- Lei de Coulomb
- Campo elétrico

2. ELETRODINÂMICA

3. ELETROMAGNETISMO

4. ÓTICA FÍSICA

5. ÓTICA GEOMÉTRICA



LIVRO DIDÁTICO de FÍSICA adotado pela escola
editora_moderna_conexoes-com-a-fisica

Livro do aluno
Escrito por professores que possuem vasta experiência em sala de aula, esta obra incentiva o aluno a refletir sobre o conhecimento adquirido, sentindo-se provocado a formular questões desafiadoras e hipóteses sobre o saber físico...

Miguilim

       Um dos escritores mais inventivos da literatura brasileira, o mineiro Guimarães Rosa, presenteou seus leitores com uma estória - como ele gostava de chamar suas criações - que trata das experiências de um menininho chamado Miguilim.
        Miguilim, o personagem da narrativa de Rosa, vive no Mutum, um pequeno vilarejo situado no sertão de Minas Gerais. Um dia o médico chega à cidade de Miguilim e descobre que o menino é míope, por isso tem tanta dificuldade de enxergar a beleza da vida:

  "[...] E o senhor tirava os óculos e punha-os em Miguilim, com todo o jeito.
 - Olha, agora!
 Miguilim olhou. Nem podia acreditar! Tudo era uma claridade, tudo novo e lindo e diferente, as coisas, as árvores, as caras das pessoas. Via os grãozinhos de areia, a pele da terra, as pedrinhas menores, as formiguinhas [...].
  [...] E Miguilim olhou para todos, com tanta força. Saiu lá fora. Olhou os matos escuros de cima do morro, aqui a casa, a cerca de feijão-bravo e são-caetano; o céu, o curral o quintal [...]
(ROSA, J. G. in Manoelzinho e Miguilim, editora nova Fronteira, 11ª edição, p.149, p.151)

        Miguilim ficou deslumbrado diante de um mundo mais bonito e maior do que aquele que seus olhos míopes estavam acostumados a ver. Sua percebção dos objetos, das luzes, das cores e das pessoas fora modificada por uma nova maneira de olhar. O menino da história pressente que, desde que utilize os óculos, nunca mais deixará de perceber os detalhes daquilo que tem diante de si. ASSIM, É TAMBÉM COM O CONHECIMENTO.

 O CONHECIMENTO TORNA POSSÍVEL NOS SENTIRMOS PARTICIPANTES DO MUNDO EM QUE VIVEMOS.